sábado, 21 de junho de 2014

Os avanços do celular devem-se a uma história de amor

Para os padrões atuais, o primeiro aparelho celular apresentado em 1973 era bastante prosaico. Tinha 25cm de comprimento e pesava cerca de 1 quilo. Desenvolvido inicialmente pela atriz americana Hedwig Kiesler, mais conhecida como Hedy Lamarr, e patenteado em 1940, o celular começou a ser desenvolvido no laboratório Bell, dos EUA, e depois pela Ericsson.

As empresas, no entanto, imaginavam o telefone móvel mais como algo para os carros. Foi preciso que Martin Cooper, então diretor da Motorola, fizesse, com um aparelho de um quilo na mão, uma ligação de uma rua em Manhattan para um concorrente seu, para que o celular se tornasse mais conhecido.

A novidade, no entanto, só ficou mais popular quando Cooper se casou com Arlene, herdeira de uma operadora de Los Angeles. Foi ela que ajudou a simplificar o design do celular e investir nas redessem fio.

Relatório - Telefone de Lata - 3ª Parte

(E) Por que o seu telefone de latinha é o melhor? 
O nosso telefone de latinha é o melhor porque foram feitos outros telefones antes de escolher o melhor a ser utilizado. Fizemos testes com tipos de fios diferentes e com extremidades para ouvir e falar também diferentes.
Conforme os testes, fomos aprimorando as latas ou copos melhores para falar tanto quanto pra ouvir e o fio que melhor transmitia o que era dito.

(F) Cite problemas e soluções durante o trabalho?
O problema encontrado pelo grupo foi em conciliar o melhor fio com a melhor lata a ser usada, e conforme foram feitos testes encontramos o que deu melhor resultado.
Outro problema foi que, conforme o telefone foi sendo utilizado nos testes, para a competição a sua eficiência não era mais a mesmo. Para isso, foi feito outro telefone com o mesmo tipo de lata e o mesmo tipo de fio usado.

(G) Conclua o Trabalho.
Ao fim do experimento, podemos perceber o quão uma brincadeira pode ser também um jeito de aprender. Com o telefone de lata podemos aprender as matérias que envolvem física presente no projeto.
Além disso, houve interação do grupo nos testes e na competição, e o desempenho do mesmo para construção e aperfeiçoamento no telefone de lata. Esse desempenho fez o G3 alcançar bons resultados durante o experimento. 

Relatório - Telefone de Lata - 3ª Parte

(D) Responda características físicas do experimento:
D1: Qual a frequência da voz humana?
A voz humana consiste no som produzido pelo ser humano usando suas cordas vocais, sua frequência varia entre 50 e 3400 Hz. 

A mais baixa frequência que pode dar a audibilidade a um ser humano é mais ou menos a de 20 hertz (vibrações por segundo), enquanto a mais alta se encontra entre 10 000 e 20 000 hertz, o que depende da idade do ouvinte (quanto mais idoso menores as frequências máximas ouvidas). 

Referência:


D2: Qual a velocidade do som no ar?
Em condições normais de pressão (1 atm) e no nível do mar a uma temperatura de 20°C, a velocidade média de propagação do som no ar é de aproximadamente 343 m/s.

Referência:


D3: Qual o comprimento de onda da voz humana?
Os limites inferior e superior de percepção de ondas sonoras por seres humanos são, respectivamente, 20Hz e 20.000Hz (ou 20kHz). Ondas sonoras de freqüências abaixo de 20Hz são denominadas infrassons, enquanto que ondas sonoras de freqüência acima de 20kHz são denominadas ultrassons. A figura abaixo mostra a faixa de freqüência audível, destacando a região na qual a voz humana está contida e chamando a atenção para o fato de que, à medida que se envelhece, perde-se gradualmente a capacidade de se houver sons agudos. 



A distância que a voz humana percorre pode variar, para calcular essa distância é usada a fórmula:
v = 2d/Δt
V ---- velocidade que o som se propaga no espaço em que ele está. 
Δt ---- intervalo de tempo decorrido da emissão da voz até a recepção
d ---- distância

Referência: 

Relatório - Telefone de Lata - 3ª Parte

(C) Indique a função de cada elemento do grupo (de maneira detalhada) no projeto do telefone de Latinha.


Ana Clara Ferreira: Responsável por anotar os testes na escola e as frases da competição;
Deborah Castro: Responsável postagem semanal sobre o telefone de lata e responsável pelo relatório;
Gabriel Matias: Responsável por testes dos telefones construídos e anotações para postagem no blog;
Isabelle Lima: Responsável pela montagem dos telefones construídos;
Kaio César: Responsável por ouvir no telefone de lata nos testes e na competição;
Leonardo Silva: Responsável por falar no telefone de lata nos testes e na competição.
Samuel Paes: Forneceu o material utilizado para a montagem dos telefones feitos.

Relatório - Telefone de Lata - 3ª Parte

(B) Cite 5 conceitos físicos presentes no experimento e explique a relação dos conceitos dentro do experimento.


1. ONDAS SONORAS: são as que possuem freqüência de vibração entre 20 e 20.000Hz, que naturalmente, são captadas  e processadas por nosso sistema auditivo. Que se origina a partir de vibrações do ar que são captadas pelo tímpano com freqüência e amplitudes pré-definidas. 
As ondas sonoras são consideradas ondas de pressão, ou seja, ondas que se propagam a partir de variações de pressão do meio. Por exemplo, quando um músico bate em um tambor musical, a vibração da membrana produz alternadamente compressões e rarefações do ar, ou seja, produz variações de pressão que se propagam através do meio, no caso, o ar.


No experimento, as ondas sonoras será a voz de quem fala de um lado na latinha chegando na outra latinha até o ouvido de quem ouve do outro lado.

Referência: 


2. ONDAS MECÂNICAS: são ondas que necessitam de um meio material para se propagar, ou seja, sua propagação envolve o transporte de energia cinética e potencial e depende da elasticidade do meio. Por isto não é capaz de propagar-se no vácuo. Alguns exemplos são os que acontecem em molas e cordas, sons e em superfícies de líquidos.

Ondas mecânicas

No experimento, as ondas mecânicas será a voz de quem fala em uma das latinhas se propagando pelo fio esticado até o outro lado do telefone.

Referência: 


3. TRAÇÃO:  é a força aplicada sobre um corpo numa direção perpendicular à sua superfície de corte e num sentido tal que, possivelmente, provoque a sua ruptura. Uma peça estará sendo tracionada quando a força axial aplicada estiver atuando com o sentido dirigido para o seu exterior. A tração faz com que a peça se alongue no sentido da força e fique mais fina, com menor seção transversal, pois teoricamente, seu volume deve manter-se constante.
No experimento, a tração está no fio que é cortado pelas latinhas nas duas extremidades e está esticado até os dois lados. 

Referência:


4. ACÚSTICA: mede a variação do fluxo de energia no tempo, basicamente quanto maior a intensidade maior o fluxo de energia pelo espaço. A percepção da intensidade não é igual para qualquer frequência. O ouvido humano só consegue perceber sons entre aproximadamente 20 Hz e 20 000 Hz. 
No experimento, a voz de quem fala possibilita quem ouve perceber se o som é grave ou agudo e assim interpretar o que está sendo dito.

Referência:
Wikipedia - Intensidade (física)
Wikipedia - Intensidade (acústica)


5. REFRAÇÃO: Quando uma onda se propaga passando de um meio para outro, ela sofrerá uma mudança de velocidade e direção de propagação. Esse fenômeno é chamado de refração. Independente de cada onda, sua frequência não é alterada na refração, no entanto, a velocidade e o comprimento de onda podem se modificar.
No experimento, a voz de quem fala sofre um desvio, e ao invés de se propagar no ar se propaga somente no fio até chegar na lata de quem está ouvindo. 

Referência: 
Mundo Educação
Só Física

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Relatório - Telefone de Lata - 3ª Parte

(A) Através de desenhos, fotos ou vídeos ensine como construir um telefone de Latinha vitorioso.


O telefone de lata é um projeto extremamente gratificante, porque funciona muito bem, não dá muito trabalho e é super divertido de utilizar. 

O som faz com que cada lata vibre e essa vibração é transmitida ao longo da corda que liga as duas latas. 

Precisamos de:

  1. 2 latas vazias e limpas - podem ser copos de plástico
  2. Martelo
  3. 1 prego
  4. +/- 20 metros de corda ou fio grosso



Como fazer:

1. Vire as latas de cabeça para baixo, de modo que sua extremidade tapada fique virada para cima.
2. Perfure as latas com o prego, mais ou menos ao centro.
3. Passe o fio/cordel no buraco da lata, e dê um nó na ponta, o nó tem de ser dado na ponta que fica no interior da lata, se for necessário para não deixar escapar o fio dê mais que um nó, em alternativa pode prender um clip à corda, não precisando de dar os nós,
4. Repita o procedimento para a outra lata, quando terminar deverá ter as duas latas presas no fio/cordel, uma em cada extremidade, o fio/cordel deverá estar preso pelo nó sem perigo de se soltar.
5. Dê uma das latas ao seu irrequieto e afastem-se os dois de forma a que a fio/cordel fique em tensão. E muito importante que o fio/cordel esteja muito esticado, para que as vibrações possam "viajar" ao longo do fio/cordel,
6. Fale para a extremidade aberta da sua lata, enquanto isso o  seu irrequieto coloca o ouvido na extremidade aberta da segunda lata.


 latinha2 Telefone de Latinha


Referência:

Relatório - Telefone de Lata - 2ª Parte

Testes

Lista de Palavras
Teste 1
Teste 2
Teste 3
Bicicleta
Elefante
Garrafa
Paralelepípedo
Escola
Caderno
Almofada
Microondas
Advogado
Física
Taubaté
São Paulo
Rio de Janeiro
Belo Horizonte
Espírito Santo
Pernambuco
Paraná
Tocantins
Niterói
Guaratinguetá
México
Brasil
Estados Unidos
África
Finlândia
Zimbábue
Jamaica
Afeganistão
França
Haiti

Testes


Barbante
Fio de Nylon
Teste 1
Lata de Nescau e lata de creme de leite
8 palavras
6 palavras
nenhuma palavra 
Teste 2
Copo de Papelão

 9 palavras
 9 palavras
nenhuma palavra
Teste 3
Copo descartável

10 palavras 
9 palavras 
nenhuma palavra


Relatório - Telefone de Lata - 1ª Parte

4. Instrumentos de Corda

A ligação da música com a ciência remonta à Escola Pitagórica, no século VI a.C. O ponto de partida era a relação entre os comprimentos das cordas de uma lira e as notas musicais e a percepção que cordas mais curtas emitiam sons mais agudos. A partir daí foi desenvolvida uma teoria completa, relacionando comprimentos de cordas, escalas, intervalos, notas, números inteiros e frações. Em particular, a associação de uma fração a um dado intervalo musical mostrou-se um dos princípios mais fecundos da acústica e em cima dele montou-se praticamente toda a teoria da música ocidental.
A relação entre a Física e a Música começou a aparecer de maneira mais sistemática junto com a criação da teoria ondulatória. Há a percepção do som a partir de propriedades físicas, que nos permitem ouvir o som sem, necessariamente, estar na frente da fonte sonora. Como toda onda, o som sofre reflexão, é absorvido pelo meio em que se propaga, atenuado pelo atrito com as moléculas do meio e transmitido de um meio a outro.
Instrumentos de cordas são instrumentos musicais cuja fonte primária de som é a vibração de uma corda tensionada quando pinçada, percutida ou friccionada. Na classificação Hornbostel-Sachs, bastante utilizada atualmente, estes instrumentos representam a classe dos cordofones identificada pelos códigos iniciados pelo número 3. Os instrumentos de cordas são importantes na história da música ocidental pois foi com um instrumento constituído de uma única corda, o monocórdio, que os filósofos e matemáticos da escola pitagórica descobriram todos os princípios matemáticos que regem os intervalos, escalas e a harmonia, dando origem ao estudo da teoria musical há mais de seis mil anos.

Princípio de Funcionamento
O estudo dos instrumentos de corda está baseado na teoria das ondas estacionárias, ou seja, na freqüência das ondas sonoras que as cordas emitem. Essas frequências naturais dependem de três fatores: a densidade linear das cordas (a massa da corda dividida pelo seu comprimento), o módulo da tração a que elas estão submetidas (se a corda está mais apertada ou frouxa no braço do instrumento) e o comprimento linear da corda. Isso significa que podemos alterar a altura das notas e sua afinação ao variar qualquer uma dessas características: Se duas cordas possuem a mesma densidade e comprimento, a que sofrer maior tensão produzirá notas mais agudas. Cordas mais longas produzem notas mais graves que as mais curtas. Cordas mais grossas (com maior densidade linear) produzem notas mais graves que as mais finas. Os instrumentos utilizam variações dessas características para definir a freqüência fundamental de cada corda. Há instrumentos em que todas as cordas têm o mesmo comprimento, mas a tensão e espessura variam, como a guitarra. Em outros todas as cordas têm a mesma espessura e somente o comprimento e a tensão variam, como em algumas liras e cítaras. Há ainda aqueles em que as três características variam de corda a corda para obter toda a extensão do instrumento, como o piano. Há uma grande variedade de formatos, tamanhos, quantidades de cordas e maneiras de executar instrumentos de cordas, mas o que todos têm em comum é que as cordas são estendidas entre dois pontos de apoio (normalmente chamados de cavaletes) e tensionadas de modo que a maior parte do seu comprimento fique livre para vibrar. Em alguns casos a tensão é dada pelo próprio corpo do instrumento e não é possível controlá-la para alterar a afinação, como é o caso do Berimbau. A grande maioria possui, no entanto, algum mecanismo de controle da tensão das cordas, por parafusos, cravelhas ou alavancas. Devido ao pequeno volume sonoro que a vibração de uma corda produz, a maioria dos instrumentos de cordas têm uma caixa acústica que amplifica o som produzido, como o caso do violino, da viola, do violoncelo, do contrabaixo e do violão. Alguns instrumentos não possuem caixa de ressonância e necessitam de amplificação externa, como a Guitarra elétrica e o Baixo. A amplificação também pode ser obtida pela aproximação do instrumento de corpos ocos e, em alguns casos, o próprio corpo do executante, como a boca ou a caixa torácica. Outros ainda permitem a remoção da caixa de ressonância sem  que isso prejudique substancialmente o som.Grande parte da qualidade sonora dos instrumentos de cordas depende da combinação entre as cordas e a caixa de ressonância. Por suas características ressonantes a caixa de ressonância é, na maior parte dos casos feita de madeira. A madeira e os espaços de ar no corpo de um violino, por exemplo, são essenciais na produção de um som com qualidade. Um bom violino tem a virtude especial de vibrar fielmente com cada corda e nas diversas alturas, mesmo nas mais agudas. Um violino deficiente altera as vibrações, aumentando algumas e omitindo outras. O formato e quantidade das aberturas da caixa de ressonância também contribuem para reforçar os harmônicos desejáveis e absorver os indesejáveis.



Relatório - Telefone de Lata - 1ª Parte

4. Instrumento de Corda 


Se pararmos pra pensar um pouco, podemos enumerar um grande número de instrumentos de corda: violão, violino, piano, harpa, guitarra, contrabaixo, etc. 


Nesses instrumentos, o som é produzido a partir de cordas, que quando acionadas provocam compressões e rarefações no ar, chamadas ondas sonoras.

Também chamada de cordas vibrantes, as cordas dos instrumentos musicais, quando vibram produzem ondas transversais que, superpondo-se às refletidas nas extremidades, originam uma onda estacionária.
O modo mais simples de vibração da corda caracteriza sua freqüência fundamental, correspondente à vibração entre as extremidades de fixação da corda (nós) e um ponto médio. O segundo modo de vibração corresponde aos nós das extremidades e a um nó no ponto central. O terceiro modo corresponde a mais um nó entre os nós extremos, e assim, cada novo modo de vibração corresponde a mais um nó intermediário.

A distância entre dois nós consecutivos corresponde a meio comprimento de onda  e a freqüência de oscilação é dada por , onde v é a velocidade da onda na corda.


Cordas vibrantes


Referência:

Relatório - Telefone de Lata - 1ª Parte

3. Origem do Telefone de Latinha

Muitos métodos e instrumentos foram inventados, buscando reduzir o tempo de transmissão das mensagens e também dar as mesmas a segurança do recebimento, sem haver quebra do sigilo. Antes da invenção do telefone eletromagnético, há dispositivos acústicos mecânicos para transmitir palavras faladas e música através de uma distância maior do que a fala normal. Os primeiros telefones mecânicos foram baseados na transmissão do som através de tubos ou outros meios físicos, e entre os primeiros experimentos foram aqueles realizados pelo físico britânico e polímata Robert Hooke 1664-1685.

Robert Hooke
Ciência experimental

Em 1667 o físico inglês Robert Hooke sugeriu o emprego do fio esticado para transmitir o som.  Muitas pessoas na sua infância terão brincado de telefonar, usando um fio de barbante preso a latas nas duas extremidades. Ele se conecta dois diafragmas com uma corda ou fio esticado, que transmite som por vibrações mecânicas de um para o outro ao longo do fio (e não por uma corrente elétrica modulada). O exemplo clássico é o brinquedo das crianças feito por conectando o fundo de dois copos de papel, latas de metal ou garrafas de plástico com corda tensa. Foi esse o princípio de transmissão sugerido por Hooke.


Quando se aplica tensão ao fio e falamos para uma das latas do telefone, o som vibra pelo fio esticado até à outra lata. A pessoa do outro lado do telefone ouve a mensagem após os seus ouvidos captarem as vibrações de som e as enviarem para o cérebro para serem processadas. As vibrações são causadas por ondas sonoras que são ondas longitudinais que consistem numa série de compressões, seguidas de rarefações, e que se propagam através de meios como o ar, a água ou os sólidos. As Ondas Sonoras propagam-se muito melhor, e mais rapidamente, nos materiais sólidos do que no ar.
Por um curto período de tempo, telefones acústicos foram comercializados no mercado como um concorrente de nicho para o telefone elétrico, já que precedeu invenção deste último e não se inserem no âmbito da sua proteção de patente. Quando patente do telefone de Alexander Graham Bell expirado e dezenas de novas empresas de telefonia inundou o mercado, os fabricantes de telefone acústicos não poderiam competir comercialmente e rapidamente saiu do negócio.


Curiosidade
Com o avanço cada vez maior da tecnologia, nem as brincadeiras mais antigas continuam as mesmas. Antes da invenção do telefone e até mesmo depois dela era comum crianças brincarem com telefones de lata feitos por elas mesmas, normalmente com um fio de barbante e duas latas de metal.
Uma empresa chamada Monkey Wrench Design resolveu dar uma incrementada na antiga ideia e torná-la mais tecnológica. Nessa nova versão desenvolvida por eles, as latas poderão ser conectadas em tablets, smartphones e computadores através de uma entrada USB ou pelos conectores dos fones de ouvido, além da possibilidade de conversar por meio de vídeo conferência.



Referências:

Relatório - Telefone de Lata - 1ª Parte

2. Invenção do Telefone - Polêmica 

História
Há muita controvérsia sobre a invenção do telefone, que geralmente tem sido atribuída a Alexander Graham Bell.
Entretanto, como reconheceu o Congresso dos Estados Unidos através da resolução 269, de 15 de junho de 2002, o aparelho foi inventado por volta de 1860 pelo italiano Antonio Meucci, que o chamou "telégrafo falante". A primeira demonstração pública da invenção de Meucci teve lugar em 1860, e teve sua descrição publicada num jornal de língua italiana de Nova Iorque. Meucci criou o telefone com a necessidade de comunicar-se com sua esposa, que era doente e por isso ficava de cama no seu quarto no andar superior. O laboratório de Meucci ficava no térreo, assim ele não tinha condições para cuidar da esposa e trabalhar ao mesmo tempo; assim sendo, ele inventou o telefone, a fim de que se sua esposa precisasse dele não tivesse que gritar ou sair de sua casa.

Guerra de patentes


A invenção do telefone é atribuída a Alexander Graham Bell. O aparelho teria sido inventado em 1876. Pelo menos esta é a data do depósito de patente, solicitado por Bell junto ao USPTO. 

Mas há quem diga que o verdadeiro inventor do aparelho foi o italiano Antonio Meucci. Para poder tomar conta de sua mulher, que estava enferma, e trabalhar ao mesmo tempo, o italiano criou um dispositivo que denominou “telégrafo falante”. Assim podia dar assistência à mulher, acamada no quarto superior da casa, enquanto trabalhava em seu laboratório, localizado no térreo. 
Meucci teria feito uma demonstração pública de seu sistema em 1860, além de ter publicado uma descrição do invento numa publicação de língua italiana de Nova Iorque.
Em 1871, Meucci teria entrado com um “patent caseat” no Instituto de Patentes dos EUA, o que equivaleria a uma espécie de “provisional patent” nos dias atuais. Mas como não dispunha de recursos, não teve condições de levar adiante o pedido de patente junto ao Instituto. 
Graham Bell, por sua vez, entrou com o pedido de patente junto ao USPTO e ganhou o direito sobre a invenção do telefone no ano de 1876. Seguiu-se, então, uma grande disputa que foi parar na Justiça. E o caso gerou muita polêmica.

Antonio Meucci

Bell patenteou o seu telefone nos Estados Unidos no início de 1876, e por estranha coincidência, Elisha Gray aplicou no mesmo dia uma outra patente do mesmo gênero. O transmissor de Gray é suposto ter sido inspirado num dispositivo muito antigo conhecido como 'telefone dos amantes', no qual dois diafragmas são unidos por um fio esticado, e a voz é transmitida unicamente pela vibração mecânica do fio.

Alexander Graham Bell

A patente de Bell foi contestada repetidamente e apareceu mais de um reivindicador para a honra e recompensa de ser o inventor original do telefone. O caso mais importante foi o de Antonio Meucci, um emigrante italiano, que demonstrou com forte evidência que em 1849, em Havana, Cuba, tinha experimentado a transmissão de voz pela corrente elétrica. Continuou a sua pesquisa em 1852 e 1853, e subsequentemente nos Estados Unidos, e em 1860 delegou a um amigo que visitava a Europa que procurasse pessoas interessadas na sua invenção. Em 1871, Meucci arquivou um requerimento no Gabinete de Patentes dos Estados Unidos, e tentou convencer o Sr. Grant, presidente da Companhia Telegráfica de Nova Iorque, a experimentar o instrumento.
A doença e a pobreza, consequência de um ferimento devido a uma explosão a bordo de um barco, retardaram suas experiências, e impediram que terminasse a sua patente. O instrumento experimental de Meucci foi exibido no exposição de Filadélfia de 1884, e atraiu muita atenção mas o modelo demonstrado não estava completo. No pedido de patente de 1872 diz que "eu emprego o bem conhecido efeito condutor dos condutores metálicos contínuos como meio para o som, e aumento o efeito eletricamente isolando o condutor e as partes que estão em comunicação. Isto dá forma a um telégrafo falador sem a necessidade de qualquer tubo oco." Na conexão com o telefone usou um alarme elétrico.
O reconhecimento oficial de Antonio Meucci como inventor do telefone só veio em 2002, com a resolução n°. 269 do Congresso dos Estados Unidos.

Resumo da ópera: Meucci morreu antes da decisão judicial, em 1889, a invenção do telefone continua a ser atribuída a Graham Bell, a patente de Bell expirou alguns anos após a morte de Meucci e, em junho de 2002, o Congresso dos Estados Unidos reconheceu a contribuição do italiano para a invenção do telefone. Moral da história: Para não haver disputas ou polêmicas, o melhor a fazer é garantir o direito à patente, depositando o pedido junto ao INPI, no território brasileiro, ou via PCT, para garantir a proteção em outros países. 


Referências:

Relatório - Telefone de Lata - 1ª Parte

1. Invenção do Telefone

O telefone é um dos dispositivos de telecomunicações desenhados para transmitir sons por meio de sinais elétricos nas vias telefônicas. É definido como um aparelho eletroacústico que permite a transformação, no ponto transmissor, de energia acústica em energia elétrica e, no ponto receptor, teremos a transformação da energia elétrica em acústica, permitindo desta forma a troca de informações (falada e ouvida) entre dois ou mais assinantes. Para haver êxito nessa comunicação, os aparelhos necessitam estar ligados a vários equipamentos, que formam uma central telefônica.

          

O telefone, este objeto que fascinou o mundo, no final do século XIX e hoje parece tão familiar, é o resultado de muitos esforços e invenções para conseguir que a voz humana fosse transmitida através de longas distâncias. Sua história teve início na oficina de Charles Williams, localizada na cidade de Boston, e onde também trabalhava Tomas A. Watson, pessoa que sentia entusiasmo e simpatia por coisas novas, e se dedicava, em tempo integral, à invenção e ao aperfeiçoamento de aparelhos elétricos.

Foi nesta mesma oficina que se deu o encontro entre Watson e Alexander Graham Bell, que havia estudado na Universidade de Boston, era professor de fisiologia vocal, e tinha se especializado no ensino da palavra visível (sistema inventado pelo seu pai, com a finalidade de que uma pessoa surda pudesse aprender a falar). Bell tinha a intenção de aperfeiçoar seu “telégrafo harmônico”, aparelho com o qual pretendia transmitir em código Morse  de seis a oito mensagens simultâneas. Foi assim que Graham Bell chegou àquela oficina, procurando suporte tecnológico para sua invenção, e começou a trabalhar com Watson. Mais adiante, Bell disse a Watson estas palavras: “Se eu pudesse fazer com que uma corrente elétrica variasse de intensidade da mesma forma que o ar varia ao se emitir um som, eu poderia transmitir a palavra telegraficamente.” Esta foi a chave do invento que viria a se chamar telefone.

Depois de muitas tentativas, em 1876, o sonho de Bell se tornou possível. Através de um aparelho, entre um cômodo e outro, Watson ouviu Bell dizendo: “Sr. Watson, preciso do senhor, venha.” Nascia, assim, o telefone. A nova invenção foi apresentada na Exposição do centenário de Filadélfia. Desde então foram grandes e impactantes os avanços da telefonia até o que hoje chamamos de telefones celulares.


Em 1973, quase 100 anos depois da invenção do telefone, a marca Motorola apresentou ao mundo o primeiro aparelho de telefonia móvel. Este aparelho foi desenhado por Martin Cooper, que fez a primeira ligação para a concorrência (Bell Labs), com quem disputava a criação de um aparelho telefônico que não usasse fios. Esta primeira ligação foi recebida por Joe Engel, que não se amedrontou com a derrota. Pelo contrário, aperfeiçoou a tecnologia e fez com que O Bell Labs fosse responsável pelo celular tal qual como hoje é conhecido em todo o mundo.

No Brasil


Telefone público na cidade brasileira de Curitiba.
No Brasil os primeiros telefones foram instalados no Rio de Janeiro. Em 1883 a cidade contava com 5 centrais telefônicas, cada uma com capacidade para 1000 linhas, e também funcionava a primeira linha interurbana, ligando o Rio a Petrópolis. Campinas foi a terceira cidade do mundo a ter uma linha telefônica (logo após Chicago e o Rio de Janeiro). No Rio Grande do Sul o serviço telefônico foi instalado em 1885, em Pelotas, com a União Telefônica.
A primeira empresa brasileira foi a Brazilian Telephone Co., que depois de passar por diversos proprietários, foi incorporada, em junho de 1889, à Brasilianische Elektrizitäts Gesellschaft, com sede em Berlim, que ganhou uma concessão de 30 anos.



Em 1906, um incêndio destruiu a central telefônica na Praça Tiradentes (Rio de Janeiro), deixando a cidade sem telefone por 7 meses. Os primeiros telefones eram conectados a uma central manual, operada por uma telefonista. O Usuário tinha que girar uma manivela para gerar a "corrente de toque" e chamar a telefonista que atendia e, através da solicitação do usuário, comutava os pontos manualmente através das "pegas". Assim um assinante era conectado ao outro. Com o surgimento das centrais automáticas os telefones passaram a ser providos de "discos" para envio da sinalização. Estes discos geravam a sinalização decádica, que consiste de uma série de pulsos (de 1 a 10). Esta tecnologia prevaleceu até o final da década de 1960 quando começaram a surgir os telefones com teclado eletrônico. Os telefones com teclado facilitavam a "discagem", pois demorava menos para teclar um número. Foram desenvolvidos teclados que enviavam os pulsos de sinalização decádica conforme a tecla acionada (carregada). Posteriormente com o advento da sinalização DTMF o envio de sinalização ficou ainda mais rápido.
Atualmente vem crescendo o uso da telefonia pela internet, usando VoIP (Voz sobre IP, do inglês Voice over IP) e Voz sobre Frame Relay. Há muitos programas que usam esta tecnologia, entre os quais pode-se destacar o Skype, que tem sido muito bem sucedido na missão de usar a internet como meio de transmissão de voz. Com a disseminação da telefonia pela internet começaram a ser fabricados os ATAs - Adaptadores para telefones analógicos, dispositivos que permitem a conexão de um telefone convencional à internet.


Referências:


sábado, 14 de junho de 2014

Projeto Telefone de Lata

TELEFONE DE LATA PROMOVE FORMAÇÃO E INTERAÇÃO PARA MONITORES E CRIANÇAS DE DOIS PONTOS DE CULTURA DA BAHIA



O Projeto Telefone de Lata é uma iniciativa que justifica-se, principalmente pela necessidade de estimular o reconhecimento e valorização de práticas culturais locais como elemento fundamental ao desenvolvimento humano; de criar espaços de diálogo intercultural para a promoção de um maior conhecimento de si e do outro; de ampliar e consolidar uma rede de produção e intercâmbio de conteúdos relacionados à cultura da infância; e de promover ações de formação teórico e prática que potencializem a atuação dos Pontos de Cultura. A infância enquanto etapa do desenvolvimento humano apresenta uma série de especificidades relativas à construção simbólica e consequentes maturação e inserção cultural dos sujeitos. 

Entre as atividades estruturantes que marcam a infância, o brincar destaca-se como um dos principais mediadores da relação da criança com o mundo, permitindo que a mesma conheça, aprenda e experimente diversos arranjos e papéis sociais, além de permitir que habilidades físicas e cognitivas se desenvolvam. A criação de um programa de atividades lúdico-pedagógicas que tenha por objetivo favorecer um intercâmbio da cultura da infância, atua em duplo sentido: o do conhecimento da própria cultura, e o do conhecimento de outros contextos socioculturais, que podem ser compreendidos pela criança através do reconhecimento de similaridades e diferenças entre eles. 

Além de proporcionar às crianças participantes do projeto um canal onde dispõem de ferramentas adequadas à sua idade e habilidade, tal aproximação permitirá, a partir de um marco de compreensão, respeito e enriquecimento mútuo, o acesso ao conhecimento produzido em meios sociais marcados pela diversidade e interdependência sociocultural. Ao apresentar para grupos sociais de outras culturas os repertórios de brincadeiras pesquisadas na própria localidade, estimula-se a curiosidade, a compreensão e o respeito pela cultura de referência, bem como pela cultura da localidade que se pretende conhecer. 
 Esse exercício, além de promover o contato com a diferença, facilita a percepção, por parte das crianças, dos elementos culturais que compõem suas próprias formas sociais, oportuniza o desenvolvimento de laços de afetividade e interesse entre os distintos grupos envolvidos e coloca em pauta a diversidade de “infâncias”, fruto da multiplicidade cultural, revelada em saberes e fazeres diversos. O tema  da cultura da infância e o registro etnográfico do brincar tornam-se elementos unificadores das vivências destes grupos que são ao mesmo tempo tão similares e distintas.O projeto retoma uma tecnologia de intervenção, elaborada e desenvolvida por esta equipe proponente, à execução de um projeto piloto de conexão infantil, iniciada no ano de 2009, que promoveu o intercâmbio da cultura da infância, entre crianças do povoado de Tapipa, município de Barloviento, na Venezuela e crianças brasileiras da comunidade do Unhão, localizada em Salvador. 
A experiência foi tomada como base para a elaboração da presente proposta, que visa, nesta edição, o intercâmbio entre crianças de outras realidades sócioculturais. Nesse sentido o grupo vem dando continuidade a essa proposta através da busca de parceria junto aos Pontos de Cultura, com o desenvolvimento de ações junto a duas entidades localizadas nos territórios do Litoral Sul e Extremo Sul. A atual proposta vê uma oportunidade para constituir, a partir da vivência em diferentes espaços culturais, o intercâmbio entre organizações da sociedade civil que fazem parte da política cultural (Programa Cultura Viva) que fomenta o programa de Pontos de Cultura.
O desenvolvimento da presente iniciativa significa, portanto, a possibilidade de adensar uma rede de produção que articule a infância e o audiovisual em formato de intercâmbio, que contribui tanto para a formação dos grupos participantes como para a produção de conteúdos dirigidos a essa faixa etária. A perspectiva é que com a continuidade do projeto outras localidades dentro e fora do Brasil possam ser incluídas, consolidando esta rede de intercâmbio como um espaço de referência para a pesquisa, produção e divulgação de conteúdos relacionados às culturas da infância. 

O projeto pretende, por fim, contribuir com um processo de formação continuada em linguagem audiovisual e acerca da cultura da infância junto aos monitores dos Pontos de Cultura, viabilizando tanto um suporte local à execução do projeto, quanto à ampliação do impacto da ação, já que a mesma promove o acesso a conhecimentos e ferramentas que permitem a continuidade desta ação e a criação de outras ações relacionadas com a cultura da infância, tendo como proponentes os próprios Pontos de Cultura.

sábado, 7 de junho de 2014

Companhia telefônica Bell

Bell Telephone Company foi fundada em 1877, pelo sogro de Alexander Graham Bell, Gardiner Greene Hubbard, que também ajudou a organizar a New England Telephone and Telegraph Company. Em 1879, a Bell Company comprou da Western Union as patentes do microfone de carbono (grafite ou antracita), criado por Thomas Edison. Isto tornou o telefone mais eficiente para chamadas de longa distância - não era mais necessário gritar para ser ouvido.
Bell e a New England fundiram-se em 1879 para formar a National Bell Telephone Company, que, em 1880 fundiu-se com outras para formar a American Bell Telephone Company.
Em 1899, a American Telephone & Telegraph Company (AT&T) adquiriu os ativos da American Bell Telephone Company.
Posteriormente, a AT&T sofreria fusões com a SBC Communications e a BellSouth, tornando-se em 2005 a Nova AT&T.